Neste vídeo a Coordenação do ASUFPEL-SINDICATO, Sidnei Tarouco, Mara Beatriz Gomes e Antonio Azambuja, faz um breve resumo sobre as deliberações da assembleia de greve do dia 18/06/24. Nela, a base da entidade deliberou por aceitar a última proposta do Governo, que traz ganho salarial médio de cerca 29,6% entre 2023-2024.

Entre 2017-2022 houve congelamento salarial, fazendo com que a categoria hoje receba o pior piso do serviço federal (R$ 1.446,12). Durante o período Temer-Bolsonaro não houve mesa de negociação e nem mesmo resposta à campanha salarial de 2022. Portanto, a mobilização desta greve já demonstra a luta e perseverança da categoria! Ao avaliar a negociação de 2024 sob o aspecto dos avanços políticos (reposição do orçamento das IFES), financeiros (saiu-se de 1,8 bilhão para o aporte de 4,1 bilhão na carreira) e não-financeiros (reposicionamento dos aposentados, jornada de 30h, plantão hospitalar de 12/60, compensação da greve com atividades represadas, entre outros), a categoria decidiu pela assinatura do acordo de greve. Devendo nele constar detalhadamente todos os compromissos e prazos para implementação, com a reafirmação de inclusão dos aposentados na concessão do RSC.

A data de saída de greve será discutida em assembleia a ser convocada pelo ASUFPel e depende da assinatura do acordo de greve pela FASUBRA. No momento, aguarda-se até o dia 20/06 a manifestação do conjunto das assembleias de base da Federação (49 entidades sindicais que representam 85 instituições em greve).