Sombra

17 de maio - Dia Internacional de Combate à LGBTfobia

17 de maio - Dia Internacional de Combate à LGBTfobia
 

O dia 17 de maio foi escolhido em referência à decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990, de remover a homossexualidade da lista de doenças. No Brasil, em 1985, o movimento LGBTQIA+ já havia conseguido que o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps) deixasse de classificar a homossexualidade como doença.
 

Os dados do Instituto Polis mostram que os casos de homofobia e transfobia em São Paulo cresceram significativamente, com um aumento de mais de 15 vezes entre 2015 e 2022, totalizando 960 registros em 2022, o que representa um aumento de 1.424%. Além disso, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) aponta que a expectativa de vida média das pessoas trans no Brasil é de 35 anos. Ainda de acordo com a Antra, em 2020, 90% da população de travestis  e mulheres transexuais recorria à prostituição como sua principal fonte de renda.
 

Conforme o Fórum de Empresas e Direitos LGBTQIA+, entre 51 empresas pesquisadas, 61% empregam pessoas transexuais e 16% possuem líderes trans. No entanto, em muitas dessas empresas, trabalhadores transexuais representam menos de 1% do quadro de funcionários.
 

Walmir Siqueira, secretário nacional de LGBTQIA+ da CUT Nacional, ressalta que a comunidade trans, composta por homens, mulheres, lésbicas, gays afeminados e negros LGBT, enfrenta enormes desafios para conseguir emprego. Em seu último congresso, a CUT aprovou uma política voltada para incluir nas discussões sindicais pessoas que estão fora do mercado de trabalho formal, beneficiando diretamente a comunidade LGBTQIA+.
 

Portanto, é crucial que a sociedade e as instituições trabalhem juntas para eliminar essas barreiras, garantindo oportunidades iguais para todas as pessoas, independentemente da sua identidade de gênero e orientação sexual.
 

ASUFPel 44 Anos – Uma História de Lutas.