Comunidade acadêmica da UFPel delibera em assembleia, por uma moção de repúdio à escola sem partido, além de discutir amplamente sobre o corte do orçamento para a educação

Os três segmentos que compõem a Comunidade acadêmica da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), convocados pelo “Comitê UFPel pela educação”, voltaram a se reunir na manhã desta quarta-feira (16), no Campus Capão do Leão, tendo como pauta o corte do orçamento para a Educação Pública.

O evento teve boa participação de Servidores Técnico-Administrativos, Servidores Docentes e Discentes da Universidade. Por algumas horas os Servidores Públicos e os alunos, expuseram alguns motivos pelos quais, estão unificados e buscando defender a Educação Pública.

Os participantes da Assembleia Geral da comunidade demonstraram preocupação e indignação com as ações do Governo Federal; passando pela tentativa de desmonte da Universidade Pública, terceirização do trabalho, os insuficientes recursos repassados para a saúde pública e o desenrolar das propostas que retiram direitos dos trabalhadores. Houve ainda, os que destacaram o enfraquecimento do Estado brasileiro, citando os conchavos de partidos políticos, as manobras dos parlamentares representantes “do boi, da bala e da igreja” e de uma política internacional desastrosa.

Até mesmo o calendário acadêmico foi citado, pois, se o orçamento para as Universidades teve um corte significativo, o 2° semestre de 2017, poderia ficar prejudicado. A Coordenadora Geral do Sindicato-ASUFPel Maria Tereza Tavares Fujii, disse que os trabalhadores e os alunos da UFPel precisam unificar forças. "A hora é essa, temos que lutar para manter nossos direitos, pois, corremos o risco de ver as Universidades fecharem as portas", destacou Tereza. No encerramento da AG foi aprovado por unanimidade uma moção de repúdio para à escola sem partido.