Plenária da FASUBRA aprova proposta de carreira com piso de 03 salários-mínimos e step de 5%

No final de semana (30/09 e 01/10/2023), em Brasília/DF, a FASUBRA Sindical realizou Plenária Nacional voltada à discussão do aprimoramento da carreira dos Técnico-Administrativos em Educação. A representação do ASUFPel foi realizada pelas delegadas Mara Beatriz Gomes (Coordenadora-Geral), Suzi Urbana (base) e Carmem Denise (base), acompanhadas por Tereza Fujii (Coordenadora-Geral do ASUFPel e Diretora da Coordenação de Aposentadoria da FASUBRA).

Com a participação de mais 170 delegados/as das diferentes forças que compõem a Federação, a Plenária aprovou uma proposta de carreira que recupera lutas históricas como piso de três salários-mínimos, step de 5% e reenquadramento dos aposentados. Além disso, outros itens foram aprovados:

● Novo modelo de malha salarial: a matriz única em formato coluna foi substituída pela matriz lateralizada (03 tabelas separadas, dispostas lado a lado), em votação acirrada (75 votos x 74 votos);
●Três níveis de classificação – A/B, C/D e E;
●Aceleração da progressão por capacitação;
●12 padrões de vencimento básico e 8 níveis de capacitação;
●Reconhecimento de Saberes e Competência (RSC);
●Luta pela data-base, ascensão funcional e revogação da reforma da previdência.
Quanto às discussões sobre Incentivo por Atividade ou Gratificação (IATAE) e Técnico Substituto, a Plenária deliberou por reprovar os itens, emitindo as seguintes deliberações:
●IATAE: “A Fasubra Sindical não deve apresentar ao governo nenhum tipo de proposta de IATAE, gratificações ou semelhantes. Reafirmamos que não aceitamos qualquer proposta que diferencie a categoria entre ativos, aposentados e pensionistas. Como é prática da Fasubra, qualquer proposta sobre qualquer tema de carreira será discutida em assembleia de base e Plenária”;
●Técnico Substituto: “A FASUBRA Sindical é contra o instrumento do “TAE substituto”, pois entende que se trata de precarização do trabalho. Por isso, vai seguir na luta por concursos públicos e seguirá encampando a luta por uma legislação que garanta o afastamento dos TAE para qualificação, bem como a licença para capacitação, não concedendo poder discricionário sobre esse assunto para as administrações das instituições públicas de ensino”.

As reivindicações da categoria serão entregues ao Ministério da Gestão e Inovação do governo federal nos próximos dias.

No link abaixo encontram-se mais informações sobre as decisões da Plenária. https://fasubra.org.br/geral/plenaria-nacional-da-fasubra-3/
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