TAE`s de Pelotas e Capão do Leão/RS exigem EPI para retorno ao trabalho presencial

Na mesma Universidade (UFPEL), onde seus pesquisadores combatem de forma eficaz o COVID-19, a Gestão se nega a fornecer mascaras para trabalhadores/as que voltam a exercer sua função de forma presencial.

É inadmissível que ao chegarmos a triste marca de 606 mil mortes no Brasil, em consequência do Coronavírus, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) tenha posição de recusar o fornecimento de equipamento de proteção individuais (EPIs) aos trabalhadores/as da própria instituição. Em Assembleia da categoria, realizada na última quarta-feira, 27 de outubro de 2021, os/as Servidores/as Técnicos/as Administrativos em Educação de Pelotas e Capão do Leão/RS, debateram a insanidade ventilada pela chefia da universidade federal.

Nos últimos 18 meses a UFPel tem mostrado ao mundo sua capacidade de resistir ao SARS-CoV-2 (COVID-19), seja com pesquisas que serviram e servirão como base para conter a doença, ou na distribuição e produção de álcool em gel. Lastimavelmente, este cuidado demonstrado país afora, aparentemente não aplica-se quando o assunto é tratar dos/as servidores/as públicos, lotados na própria Instituição de Ensino. Em reunião realizada no mês de outubro de 2021, entre a gestão da Universidade, a Coordenação do Sindicato-ASUFPel e uma Comissão formada por TAE`s da UFPel, foi afirmado pela gestão que máscaras de proteção contra o vírus é responsabilidade de cada trabalhador/a, ou seja, os/as mandatários/as da instituição agem de forma autoritária e irresponsável, o que contrária a própria posição, adotada no início da pandemia.

Os/as Servidores/as Técnicos/as em Educação exigem segurança para a volta ao trabalho presencial. Garantias que passam pela higienização dos ambientes de atuação, testagens continuas, EPI e álcool em gel para todos e todas. É urgente, que a Universidade ao tratar dos/as trabalhadores/as , exercite na prática, a propaganda amplamente divulgada quando o tema é combater o COVID-19.

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